Parta da premissa que o seu personagem é um membro da Classe Mímisbrunnr e teria, em determinado momento, usado um aluno mais novo como cobaia para o seu uso de arte das trevas: agora, é necessário que você seja capaz de ocultar o que fizera. O aluno feito de experimento está abatido, zonzo e submisso a você. Adiante, em uma mesa próxima ao rapaz, encontram-se: uma poção de coloração púrpura, sua varinha e um livro cujo título anuncia: "Legilimência e suas Propriedades"; você é um aluno do segundo ano, legilimente e dispõe nesse momento da oportunidade de escolher até dois desses itens para acobertá-lo nesse cenário em que se encontra. Em suma, retrate com ações condizentes com sua interpretação, baseadas no bom senso e criatividade, como você esconderá os rastros das artes obscuras. *
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A noite encontrava-se em seu ápice predominantemente, muito embora a lua cheia mal fosse visível por conta da nevasca que assolava aqueles confins nórdicos. Nem mesmo as estruturas fortes e impenetráveis do Instituto pareciam limitar a predominância do frio, que varria seus corredores aparentemente vazios e sem quaisquer resquícios de que alguém passara há pouco por ali, por intermédio de ventanias penetrantes e intrínsecas. Todos encontravam-se em seus dormitórios e acomodações, aconchegados e confortados no que acreditavam ser uma segurança permanente e irrefutável. A bem da verdade, os terrenos que uma vez pertenceram a Prokófitch, Aleksandur e Fraz eram escudados de modo impérvio, mas nunca se foi dito que a ameaça eminente viria unicamente por meio externo. Ainda que tivessem noção dos estudos acerca das Artes das Trevas na Instituição, mal tinham noção do modo direto em que eram afetados pelos adeptos de tal tópico trévico. E que continuassem sem sabê-lo; o Montagner desfrutaria livremente do livre-arbítrio fornecido pelos docentes da Classe Mímisbrunnr.
De quando em quando, perguntava-se se era ético ou até mesmo correto aprofundar-se no pretume da magia, colocando de lado sua origem, integridade e moralidade. Entrementes, sempre antes de dormir dizia a si mesmo que o conhecimento era uma forma insaciável de se obter a plenitude e a onisciência, tal como satisfazia seu consciente sedento por proficuidade, isolando o pudor para os rincões psicológicos. Parecia-lhe claro que Hogwarts tivera sido erradicada e Durmstrang seria seu lar até o fim dos estudos, não importava o que Kehl ou quaisquer outros veteranos advindos da escola extinta lhe dissessem. Não era tão cândido ao ponto de crer que alguma vez seria puramente pertencente ao Instituto, pelo menos aos olhos daqueles nortenhos, mas aquela era certamente uma oportunidade única de se aprofundar na magia e explorá-la até o âmbito que muitos poucos foram os bruxos aptos para estudá-la.
[...]
Seus olhos não tinham sido fechados desde que deitara no leito confortável e encoberto por várias camadas de edredons, limitado a encarar a parede emadeirada com certa fixação. A hora de erguer-se e colocar os planos em prática havia finalmente comparecido; recolhendo a varinha de baixo do travesseiro, ergueu um pouco a cabeça e analisou o dormitório de Vanir: todos estavam dormindo e algumas poucas tochas eram responsáveis pela precária iluminação do local, assim como a fogueira que residia à entrada. Sua visão se focou no alvo que escolhera havia alguns dias - um gorducho primeiranista que vivia alegando ter saudades de sua mãe -, e antes de deitar completamente, deixou que a ponta da varinha ficasse fora da coberta e sussurrou "Mictoris" entredentes, fazendo com que um lampejo amarelado partisse num estampido na diretriz de seu corpo rechonchudo descoberto. Sem ousar se expor ainda mais, limitou-se a recostar a cabeça na cama e fingir que estava dormindo.
Alguns poucos minutos após o lançamento da Azaração da Cachoeira, o garoto robusto finalmente cedeu à forçada vontade de ir ao banheiro e soergueu-se da cama em rumo à saída do dormitório. Satisfeito com o êxito do feitiço, Khol limitou-se a fazer o mesmo, entreabrindo um sorriso falso e complacente para o pirralho.
- Espere, irei com você. Nunca se sabe o que se pode encontrar pelo Instituto numa hora dessas. - murmurou quando o garoto aceitou sua companhia, escoltando-o às proximidades do primeiro andar, onde residia o banheiro masculino. Mal sabia ele que tudo estava armado; antes de chegarem ao banheiro, Khol silenciou-o ao florear a varinha na direção de sua boca e imobilizou seus ombros com a Azaração do Corpo Preso, pondo-se a arrastá-lo até uma saleta secreta que encontrara naquele patamar.
- Não tema, bom garoto... Todos temos de sacrificar algo para o bem maior, não é mesmo? - balbuciou quando fechou a porta magicamente, observando o menino urinar as calças do pijama decididamente com razão.
[...]
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A noite encontrava-se em seu ápice predominantemente, muito embora a lua cheia mal fosse visível por conta da nevasca que assolava aqueles confins nórdicos. Nem mesmo as estruturas fortes e impenetráveis do Instituto pareciam limitar a predominância do frio, que varria seus corredores aparentemente vazios e sem quaisquer resquícios de que alguém passara há pouco por ali, por intermédio de ventanias penetrantes e intrínsecas. Todos encontravam-se em seus dormitórios e acomodações, aconchegados e confortados no que acreditavam ser uma segurança permanente e irrefutável. A bem da verdade, os terrenos que uma vez pertenceram a Prokófitch, Aleksandur e Fraz eram escudados de modo impérvio, mas nunca se foi dito que a ameaça eminente viria unicamente por meio externo. Ainda que tivessem noção dos estudos acerca das Artes das Trevas na Instituição, mal tinham noção do modo direto em que eram afetados pelos adeptos de tal tópico trévico. E que continuassem sem sabê-lo; o Montagner desfrutaria livremente do livre-arbítrio fornecido pelos docentes da Classe Mímisbrunnr.
De quando em quando, perguntava-se se era ético ou até mesmo correto aprofundar-se no pretume da magia, colocando de lado sua origem, integridade e moralidade. Entrementes, sempre antes de dormir dizia a si mesmo que o conhecimento era uma forma insaciável de se obter a plenitude e a onisciência, tal como satisfazia seu consciente sedento por proficuidade, isolando o pudor para os rincões psicológicos. Parecia-lhe claro que Hogwarts tivera sido erradicada e Durmstrang seria seu lar até o fim dos estudos, não importava o que Kehl ou quaisquer outros veteranos advindos da escola extinta lhe dissessem. Não era tão cândido ao ponto de crer que alguma vez seria puramente pertencente ao Instituto, pelo menos aos olhos daqueles nortenhos, mas aquela era certamente uma oportunidade única de se aprofundar na magia e explorá-la até o âmbito que muitos poucos foram os bruxos aptos para estudá-la.
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Seus olhos não tinham sido fechados desde que deitara no leito confortável e encoberto por várias camadas de edredons, limitado a encarar a parede emadeirada com certa fixação. A hora de erguer-se e colocar os planos em prática havia finalmente comparecido; recolhendo a varinha de baixo do travesseiro, ergueu um pouco a cabeça e analisou o dormitório de Vanir: todos estavam dormindo e algumas poucas tochas eram responsáveis pela precária iluminação do local, assim como a fogueira que residia à entrada. Sua visão se focou no alvo que escolhera havia alguns dias - um gorducho primeiranista que vivia alegando ter saudades de sua mãe -, e antes de deitar completamente, deixou que a ponta da varinha ficasse fora da coberta e sussurrou "Mictoris" entredentes, fazendo com que um lampejo amarelado partisse num estampido na diretriz de seu corpo rechonchudo descoberto. Sem ousar se expor ainda mais, limitou-se a recostar a cabeça na cama e fingir que estava dormindo.
Alguns poucos minutos após o lançamento da Azaração da Cachoeira, o garoto robusto finalmente cedeu à forçada vontade de ir ao banheiro e soergueu-se da cama em rumo à saída do dormitório. Satisfeito com o êxito do feitiço, Khol limitou-se a fazer o mesmo, entreabrindo um sorriso falso e complacente para o pirralho.
- Espere, irei com você. Nunca se sabe o que se pode encontrar pelo Instituto numa hora dessas. - murmurou quando o garoto aceitou sua companhia, escoltando-o às proximidades do primeiro andar, onde residia o banheiro masculino. Mal sabia ele que tudo estava armado; antes de chegarem ao banheiro, Khol silenciou-o ao florear a varinha na direção de sua boca e imobilizou seus ombros com a Azaração do Corpo Preso, pondo-se a arrastá-lo até uma saleta secreta que encontrara naquele patamar.
- Não tema, bom garoto... Todos temos de sacrificar algo para o bem maior, não é mesmo? - balbuciou quando fechou a porta magicamente, observando o menino urinar as calças do pijama decididamente com razão.
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Informações autorais
Nome do Livro: Guia Teórico de Transfiguração e suas Ramificações
Nome do Autor: Kallyer Montagner [Em OFF: Khol.Montagner]
Descrição: Um guia tanto prático como teórico desenvolvido por Kallyer Montagner – um transfigurador muito importante que antecedeu à era medieval e contribuiu ao conhecimento imprescindível da Arte Transfiguratória com descobertas inimagináveis. Criado para auxiliar os bruxos que perscrutam se especializar no ramo da Transfiguração, resguarda um conteúdo acólito à sede de sabedoria de quaisquer bruxos que almejem obter um conhecimento amplo na área, muito embora sua praticidade e a forma pela qual aborda o conteúdo viabilize um entendimento geral e pleno àqueles que são leigos no assunto.
"A Transfiguração é um ramo complexo e árduo de ser seguido e compreendido; porém, com uma pitada de dedicação, destreza, atenção e imaginação, todos os empecilhos durante o caminho se tornam inexistentes."